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por Danilo Silveira -
Em pleno século 21 a tecnologia avança em uma velocidade assustadora. Recentemente, surgiram nas telas de cinema os filmes em 3D. Isto é, sessões que são passadas ao público em três dimensões. Além da largura e comprimento, o espectador tem uma noção de profundidade nas cenas. Em alguns momentos parece que um fato ou situação do filme está acontecendo dentro da sala do cinema, justamente por esta terceira dimensão.
Naturalmente, a tecnologia vem associada a um custo, portanto, as sessões passadas em 3D, tem um preço de ingresso maior que os normais. Quando o espectador chega à sala de exibição, recebe uns óculos, que precisam ser colocado durante a sessão, para justamente ser possível perceber esse efeito 3D. Se assistir ao filme sem os óculos, o espectador vai ver a imagem um pouco tremida, desfocada. Portanto, as imagens exibidas nas salas 3D são diferentes das salas convencionais.
Em agosto, em uma bela estratégia, foi lançado o filme “O Rei Leão” em 3D. Um desenho que fez muito sucesso retornava então às telas, somente em 3D. A pergunta que paira no ar é: seria apenas uma estratégia para se ganhar mais dinheiro ou “O Rei leão” realmente tem cenas interessantes de se ver com o tal efeito 3D, isto é, que dê para o espectador sentir muita diferença com a noção de profundidade?
De fato foi interessante ver “O Rei Leão” em 3D. Além de fazer as pessoas mergulharem no passado, foi dado um ar muito mais novo ao filme. Por vezes, árvores pareciam estar na sala do cinema, em alguns momentos parecia que estava chovendo em cima dos espectadores. Acredito que trazer um desenho antigo às salas de cinema com o efeito 3D é válido. Pode ser sim uma estratégia de mercado para se obter mais lucro, mas o produto vendido é de bastante qualidade.
Portanto, aconselho às pessoas que ainda não assistiram nenhum filme em 3D, a irem ao cinema. Mesmo que não achem tanta diferença para os filmes convencionais, é uma experiência válida.
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