segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os heróis dos quadrinhos estão unindo gerações

por André Nune, Carolina Alves e Nara Brito


Presentes no imaginário popular há décadas HQ’s nunca saem de moda

As histórias em quadrinhos – a chamada 9° arte – se utilizam de textos e imagens para narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos, sempre carregadas de muitos significados. Em geral, são publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras de revistas e jornais. E fazem parte do imaginário das pessoas e da relação de diversas gerações. De pai para filho e assim por diante as histórias em quadrinhos nunca saem de moda.

Segundo Wilsom Mário, 48 anos, pai de Marina Esther de dez, antes da menina aprender a ler ele comprava as revistas da Mônica na rodoviária, após mais uma de suas viagens de trabalho, e lia as aventuras da Turma para ninar a filha. Já com seis anos ela começou a identificar o nome dos personagens, ler uma coisa aqui e outra ali e pronto! Agora era ela quem lia as histórias para o pai. Desde então não parou mais: 

“Ela sempre gostou das histórias da Mônica, lembro que antes elas eram mais curtas. Atualmente as histórias estão mais longas, com a cara da juventude. As gírias mudaram.” Para Marina a tradição vai continuar:

“Eu gosto muito da “Turma da Mônica”, mas prefiro a “Turma da Mônica Jovem”! Quando tiver meus filhos vou ler pra eles também”, ri Marina.

Famosas em todo o mundo as HQ’s fazem parte do cotidiano de milhares de pessoas. Hoje, elas estão presentes nas redes sociais e tem até eventos direcionados exclusivamente para quem gosta do assunto. Um exemplo é a Comic Com que esteve entre os dias 20 e 23 de outubro na Estação da Leopoldina no Rio de Janeiro. O mesmo evento ocorre em outras partes do mundo como San Diego e Nova Iorque, nos Estados Unidos. 

Mesmo com o advento da tecnologia esse é um hobbie que sempre teve e sempre vai ter espaço entre o público de todas as idades.

Linha do tempo

Primeiras manifestações das histórias em quadrinhos (fim do século XIX e início do século XX) – Surgem como reflexo da busca por novas formas de comunicação e de expressão gráfica. Com o avanço cultural, tomam seu lugar nos jornais. Algumas destas histórias são Popeye (de E.C. Segar) e Krazy Kat (de Georges Herriman). Os avanços da imprensa, da tecnologia e dos novos meios de impressão possibilitaram o desenvolvimento e propagação dessas tiras, dando início à sua utilização como entretenimento.

Era de Ouro (década de 30 até década de 50) - Flash Gordon, de Alex Raymond, Dick Tracy, de Chester Gould e a adaptação de Hal Foster para o Tarzan, de E. R. Borroughs, são exemplos que marcam os três principais gêneros produzidos na época: a ficção científica, o policial e as aventuras na selva. Nesse momento os quadrinhos começaram a interagir com o mundo real. Ocorre a criação do primeiro herói uniformizado, O Fantasma, escrito por Lee Falk e desenhado por Ray Moore. E o surgimento do Superman, de Jerry Siegel e Joe Shuster. 

Era de Prata (década de 50 até década de 70) - Os quadrinhos foram alvo da maior caça as bruxas que já aconteceu a um meio de comunicação de massa. O livro A Sedução do Inocente (The Seduction of the Innocent), escrito pelo psiquiatra Frederic Wertham, acusava as HQ’s de corrupção e delinqüência juvenil e discursava sobre o seu “verdadeiro intento subversivo”. As editoras desenvolveram o Código de Ética dos Quadrinhos, o que resultou em uma diminuição do número de leitores. A mudança mais característica foi a transformação dos heróis em seres mais humanos e com conflitos, marcando a busca de uma maior aproximação com o leitor. 

Era de Bronze (década de 70 até década de 80) - Tem como destaque o relaxamento do código americano de ética dos quadrinhos, o que permitiu a volta de diversas séries. As várias reformulações de grupos de super-heróis, o surgimento de super-heróis das minorias e os anti-heróis, também marcaram este período. Começaram a se proliferar os quadrinhos underground, vendidos em pequenas lojas e de mão em mão. 

Era Moderna (década de 80 até hoje) – Surgia a arte de uma nova geração Frank Miller, Grant Morrison, Alan Moore, dentre outros. Os sinais dessa nova fase haviam surgido com os chamados graphic novels, que se utilizavam de uma temática mais adulta e séria. A popularização desse novo formato foi uma característica marcante da nova era dos quadrinhos. O carro chefe dessa nova fase foi a história “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, que decretou a maioridade no mundo dos super- heróis.

A evolução do vídeo game: do Telejogo à geração em 3D

por Márcia Santos

O Telejogo da Philco: gráficos feitos com pauzinhos

Atari, Nintendo, Megadrive e Master System fizeram a alegria de jovens nos anos 80 e 90
                                                                                           
Os jovens talvez pensem que os videogames sempre tenham sido essa coisa maravilhosa e linda com jogos hightec. Quem não foi criança ou adolescente na  década de 80 e nunca jogou  Atari, Nintendo, Megadrive ou Master System e com certeza está pensando que os consoles sempre foram evoluídos como o XBox, Playstation e Wii. Mas nem sempre foram assim… 

Nos últimos ano a evolução dos jogos foi passando quase que despercebida, é tão rápida,  que às vezes temos a impressão de que sempre foi assim. Mas o primeiro vídeo game foi lançado em 1967, o Telejogo, que se comparado aos jogos de hoje nem sei do que poderíamos chamá-lo. Naquele tempo não havia os movimentos do Wii ou do Kinect. Gráficos 3D, então, nem pensar. O controle era formado por dois botões giratórios presos ao console e o jogo consistia  de dois traços, um de cada lado da tela, que subiam ou desciam para rebater uma bola, representada por um quadrado.  

A transformação pela qual o mundo dos games passou desde então é incrível. E não falo apenas de design, mas, de interação com o usuário. A experiência vivenciada nos jogos dos videogames de sétima geração, isso mesmo, já estamos na sétima geração desses jogos, não lembra em nada o que vivemos lá nos primórdios.  

Na tecnologia anterior tínhamos que rezar pra que o jogo não travasse no meio do dia porque estava esquentando muito ou qualquer outro motivo místico que havia naqueles consoles da época que de repente paravam e não tinha mais conversa. Era “resetar” e começar tudo novamente. No tempo dos cartuchos, e isso já era lá na segunda geração, aproximadamente 10 anos após o Telejogo,  o usuário do jogo tinha que passar um pincelzinho pra tirar a poeira, dar aquela soprada com toda força e cuidado pra não sair cuspe porque senão, era game over pro cartucho. Dava aquela batidinha no console, encaixa o cartucho e rezava para funcionar. 

Nessa evolução vieram os aparelhos com diversos jogos incluídos, controles ligados ao console por fios, jogos com mais mobilidade, coloridos, jogos e CDs e milhares de outras novidades. Até chegarmos finalmente, a geração atual de videogame com seus  Xbox 360, Playstation 3 e Nintendo Wii, com gráficos de alta definição e o inovador sensoriamento remoto para movimentos que são projetados em 3D. O Kinect do Xbox 360, por exemplo, se utiliza um conjunto de câmeras para processar as imagens do ambiente — capta os movimentos do jogador e de outros elementos do recinto — e os transporta para dentro do jogo. 

Realmente vendo os videogames de hoje, não dá para acreditar no início dessa história, hoje as pessoas tem a possibilidade de se projetarem dentro dos jogos e experimentarem movimentos e sensações, sem falar na perfeição e detalhamento das imagens.

Namorar de mãos dadas ao “ficar”

Por Janaina Campos e Thatiane Dias



Uma passagem pelo romance à moda antiga até os dias atuais

Com o passar dos anos muitas coisas se modificaram: lugares, objetos, pessoas, comportamentos. As coisas hoje são diferentes de como eram na época dos seus pais, e possivelmente serão diferentes na época dos seus filhos. Foi assim que aconteceu com o flerte, a conquista. Cerca de 30, 40 anos atrás a forma de namorar era bem diferente do que é hoje. Namoro era coisa séria, precisava de permissão, tinha horário e para dar um beijo na boca um longo caminho precisava ser percorrido. “Quando estava interessada em um menino não podia deixar transparecer, a gente demonstrava interesse bem discretamente, o garoto que deveria tomar a atitude. Meu primeiro namorado foi com 14 anos, ele pediu para um amigo em comum ir à minha casa perguntar se eu aceitava namorar. Depois que eu aceitei, namorávamos no banco da praça, cada um de lado. A gente ficava só se olhando envergonhados e de vez em quando dávamos as mãos. Só dei um estalinho nele depois de um mês de ‘namorico’. Às vezes ele passava de bicicleta pela janela da minha casa. Era assim que namorávamos”, conta a funcionária pública, Aymeé Noronha, 56 anos.

Os casais não se conheciam em boates, bares ou na internet como hoje. Os romances começavam na escola, nos bailes, nas festas de amigos ou o namorado era “indicado” pelos pais. Os namoros normalmente eram na casa da menina, com alguém vigiando a conversa dos dois sentados no sofá. Se o casal fosse sair para um cinema, a hora de voltar era marcada, e muitas vezes um acompanhante estava junto. “Quando eu era jovem os programas eram missa... missa... missa... depois uma passeada pela praça, mais pra frente uma matinê, um cinema e depois de uns seis meses pegávamos na mão, dávamos um beijinho. Quando o namoro virava oficial, nunca se ficava sozinho com namorado, sempre tinha alguém junto e quando saia oito horas tinha que estar de volta. Algumas vezes rolava o namoro escondido, dizíamos aos pais que íamos à casa de uma amiga, estudar e etc. Tinha muito namorico em baile, a moça de família não podia negar a primeira dança, então rolava cada situação. Às vezes a gente não ia com a cara do rapaz e mesmo assim tinha que dançar pelo menos uma música”, contou Rosete Comelli, 52 anos.

Hoje em dia antes de namorar, existe o “ficar”, isso é, sair com várias pessoas, sem compromisso, trocar beijos sem nem conhecer e, em muitos casos, só por uma noite. As mulheres não esperam mais a atitude dos homens, os pais já não precisam mais autorizar o namoro, que normalmente não acontece no sofá da sala. “Quando estou interessada em um cara eu espero para ver se o interesse é recíproco, caso seja, eu invisto pesado, afinal de contas, temos que mostrar interesse também. Eu tive cinco namorados e vários ficantes, já perdi a conta. Dos cinco namoros que tive apenas um foi sério, ou seja, somente este último conheceu meus pais”, afirmou a estudante Eliza Neves, 27 anos.

A tecnologia também influenciou as mudanças no âmbito da conquista. Com as redes sociais e bate-papos online o passeio, o telefone e os recados pelos amigos ficaram em desuso. “Quando estou interessado em uma menina a adiciono no MSN, no Facebook e começo a conversar, até que a chamo para uma ‘night’. Se ela aceitar, já é garantido que vamos ficar. Hoje eu namoro, não tive que pedir autorização aos pais dela, mas me dou bem com eles, porém não rola essas coisas de namorar de mãos dadas no sofá da sala, a gente dorme junto e não temos problemas em nos beijar na frente dos pais dela”, contou o estudante Charles Firmino, 21 anos. 

Há quem diga que a modernidade acabou com o romantismo, com o charme da conquista e a graça do namoro. Outros acham que agora os jovens aproveitam mais a vida, conhecem mais pessoas e escolhem com mais certeza. A verdade é que as mudanças sempre trazem coisas boas e ruins. Antes os namoros eram de mãos dadas, hoje as pessoas não namoram, só ficam. Amanhã? Só no futuro vamos saber. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Paraty : um misto de cultura, turismo e deliciosa culinária

por Carolina Alves - 


Cidade oferece eventos  até o final de ano, 
com  programação que agrada diversos públicos

Em virtude do estresse urbano as famílias vêm optando por lugares tranquilos como Paraty. Está cidade possui entretenimentos diversos como festivais, centro histórico, praias, cachoeiras, gastronomia, ecoturismo, e por último o parque nacional da Serra da Boicana. 

Paraty é o point cultural dos jovens e adultos,cada evento torna a cidade mais popular tanto que durante o ano, esses festivais culturais crescem na cidade. 

Então aqui ficam dicas para quem gosta de viajar e conhecer novos lugares por que não ir para Paraty. 

Eventos Culturais para novembro e dezembro

Novembro
04 a 06 - Festival Internacional de Música Latina
11 a 20 - Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Festa dos Santos com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos. 
18 a 20 - XIII Encontro de Cultura Negra
Surgida na Segunda metade do Século XIX, a Comunidade Quilombola Campinho da Independência, originada por três negras ex-escravas, resistiu a toda forma de opressão, escrevendo através dos tempos uma história de luta e organização comunitária que jamais poderá ser apagada. 


Dezembro 
18 - Abertura do Natal
31 - Reveillon 
O fim de ano em Paraty é comemorado com queima de fogos e shows musicais na praia do Ponta.
Mais informações visite o website do evento : www.paratyemfoco.com

Dicas de Pousadas:
A Pousada Flor de Paraty é mais recomendada pelos turistas, pois ela fica localizada cerca de dois minutos do Centro Histórico, ela possui confortáveis quartos para no máximo seis pessoas. E o café da manhã é uma maravilha. Na Pousada Flor de Paraty está incluída reservas para passeios ecológicos.

Para a turma mais jovem, há outra opção mais em conta, o Albergue Geko Hostel freqüentado principalmente por estrangeiros, fica localizada na Praia do Pontal há 200 m do Centro Histórico. Os seus atrativos em questão são as excursões diurnas e atividades noturnas. http://www.gekohostel.com/pt   

Pontos Turisticos 

Centro Histórico
O Centro Histórico de Paraty é cheio de vida, ritmo e a alegria vindo dos artistas de rua, restaurantes coloridos e índios Guaranis que vendem e expõem seus artesanatos. Além disso junta-se turistas de todos os cantos do Brasil e do Mundo, que fazem desse lugar um espetáculo a parte de culturas e povos de diferentes nacionalidades e pensamentos.

Percorrendo o seu centro histórico, poderá encontrar desde aconchegantes restaurantes e apreciar comidas de diferentes paladares ou entrar em um bar onde toca Jazz a noite toda, bebendo uma cerveja ou chopp bem gelado.

Caminho do Ouro 
Estrada construída por escravos entre os séculos XVII e XIX, sobre as trilhas usadas pelos índios guaianazes, para transportar o ouro extraído de Minas Gerais até o porto de Paraty. Parte do calçamento está preservado, em meio à Mata Atlântica do Parque Nacional da Serra da Bocaina. O trecho pode ser feito a pé ou a cavalo. 

Praias
Em Paraty existem mais de 100 praias, cada uma você encontrará paisagens naturais diferentes. Muitas praias são de difíceis acesso, o mais aconselhado é fazer um passeio de Escuna que sai todos os dias do porto de Paraty.

Intervenção cultural no Borel

por Silvana Bahia - 


Projetos de dança e de reciclagem modificam a rotina de jovens da Região

O projeto Agência de Redes para Juventude, que atua em seis comunidades com UPP, (Cidade de Deus, Providência, Batan, Catagalo, Chapéu Mangueira) está modificando a rotina e a vida dos jovens dessas regiões. Na grande Tijuca, as comunidades que compõe a Agência de Redes são: Casa Branca, Borel e Formiga. Desde abril, todos os sábados 300 jovens são estimulados através da ampliação do repertório, ferramentas e conexões a desenvolverem suas ideias de intervenção no território. As potências das comunidades, o jovem como protagonista são as apostas do projeto.
  
Os agenciados recebem uma bolsa mensal de R$100. Os cinco melhores projetos, em cada comunidade, receberão R$ 10 mil para serem executados.  Na primeira fase foram selecionados 50 jovens de 15 a 29 anos em cada comunidade. Agora, mais 25 estão compondo a segunda fase. Os projetos escolhidos na primeira banca no Complexo do Borel foram o Nós com Todos, e o Recicriando. Todas as ideias partiram da mente criativa de jovens que estão atentos aos problemas da comunidade.  A proposta do projeto Nós com Todos é mobilizar a juventude do Borel através da dança, envolvendo funk e hip-hop. A partir da reciclagem do lixo, o Recicriando vai construir instrumentos musicais. 

Uma das maiores queixas dos moradores é o lixo. A universitária Eliza Moreno, ativadora de redes da Agência, disse que os jovens reclamam bastante da falta da coleta de lixo: “tem muito lixo no Borel” conta a universitária. Até o fim do ano mais três projetos serão selecionados. Os moradores do Borel aguardam ansiosos para a ação das primeiras ideias contempladas com os R$ 10 mil, “a comunidade vai sentir o que é a Agência quando os projetos forem implantados” contou Léo Fróes, ativador de Redes. 

Escolas de Samba da Região já estão em ritmo acelerado para Carnaval 2012

por Sumaiá Castilho - 


Salgueiro, Vila, Unidos e Império da Tijuca levam para a 
Avenida a região Norte, Angola e até onde a imaginação alcançar

O aquecimento para o próximo Carnaval já começou na Grande Tijuca. As escolas de samba do bairro estão a todo vapor na organização da maior festa do Rio de Janeiro. Entre escolhas de samba-enredo e criação de alegorias e fantasias, as agremiações têm pouco tempo para deixar tudo pronto e fazer bonito na avenida.

A G.R.E.S Unidos de Vila Isabel teve um intervalo de apenas quatro meses esse ano, antes de começar a se preparar para o Carnaval 2012. De acordo com a assessoria da escola, o processo de definição do enredo é de responsabilidade da diretoria da agremiação, que escolhe o melhor tema a ser apresentado no próximo ano. Para 2012, o enredo escolhido foi: “Você samba lá... Que eu sambo cá! O canto livre de Angola.”
            
A G.R.E.S Unidos da Tijuca, escola vice-campeã em 2011,vai levar  para a Avenida em 2012, o enredo “O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do sertão”. A escola inovou esse ano e recebeu composições direto de Pernambuco. Os sambas que vem de lá, terra do Rei do Baião, competiram com os selecionados para a final no Rio. Essa é a primeira vez que uma escola do Rio de Janeiro vai ter na disputa sambas de compositores do estado, apesar do tema já ter sido explorado diversas vezes. Para o próximo Carnaval, a Tijuca promete fazer uma apresentação mais tradicional, contando através de ficção a história do Rei do Baião, sem deixar de lado os traços de modernidade de Paulo Barros, carnavalesco da escola que transformou o jeito de fazer carnaval no Rio de Janeiro, com sua visão inovadora. 

A escola que se orgulha de ser “Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”, vai brigar pelo título de campeã do carnaval carioca com o enredo “ Cordel Branco e Encarnado”. A G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro também vai usar a região Norte como cenário nesse carnaval, buscando o resultado de 2009, quando foi campeã com o enredo “Tambor”. 

No grupo de acesso, o bairro é representado pela escola G.R.E.S.E Império da Tijuca, que para 2012 está desenvolvendo o enredo “Utopias – Viagens aos confins da imaginação”. A agremiação tem um diferencial entre todas as outras, inclusive as do grupo especial. É a única que tem a palavra Educativa no nome, e que faz questão de trazer sempre essa questão em seus enredos, desde a sua fundação. 

O último Carnaval foi marcado por um fato muito triste para o mundo do samba. Um incêndio destruiu parte dos barracões da Cidade do Samba, a menos de 30 dias dos desfiles e atingiu o barracão da LIESA e de mais três escolas: Grande Rio, Portela e União da Ilha. Sobre o incidente, a Unidos de Vila Isabel afirma que está trabalhando normalmente, sem maiores preocupações, controlando apenas as caixas de incêndio no barracão.

Assembléia Legislativa leva direitos a consumidores e portadores de deficiência na Tijuca

por André Nunes - 






Importante centro comercial e de entretenimento da Tijuca, a Praça Saens Peña é constantemente palco de inúmeras atividades e serviços para a população. Entre estes estão os ônibus das comissões da Pessoa com Deficiência e de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), que buscam levar a população de todo o estado o conhecimento de seus direitos.

O ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor, presidida pela deputada Cidinha Campos (PDT), é um serviço móvel que presta serviços diretos à população fluminense. O cidadão pode fazer sua queixa - contra empresas e serviços - que não ficará sem resposta. Uma equipe de advogados e conciliadores da Comissão busca a solução do problema, seja por meio de acordos amigáveis ou pela via judicial. Os casos que não puderem ser resolvidos no local, através do ônibus, serão enviados on-line para a sede da comissão, no Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, 8, Centro. Os interessados em entrar em contato com a comissão para tirar dúvidas ou fazer reclamações de serviços e produtos podem também fazê-lo através do atendimento telefônico, o Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060). 

No primeiro quadrimestre de 2011, a concessionária de telefonia Oi foi a empresa campeã de queixas registradas pela Comissão, com 544 denúncias, sendo a empresa que, sozinha, teve mais reclamações entre as 7.631 anotadas. Seguindo os anos anteriores, o ônibus do consumidor foi o principal instrumento utilizado pela população, com três mil atendimentos. “A comissão leva o seu serviço aos que não têm condições de vir ao Centro da cidade. Semanalmente, vamos a vários bairros de diferentes municípios para ouvir as queixas do consumidor e esclarecer questões sobre os seus direitos”, afirmou a deputada Cidinha Campos, dizendo que o serviço móvel é um grande aliado do cidadão e consumidor fluminense. 

O ônibus de atendimento da Comissão da Pessoa com Deficiência é outro serviço levado a população tijucana pela Assembléia. A comissão, presidida pelo deputado Márcio Pacheco (PSC), tem o propósito de prestar um serviço social aos portadores de deficiência. O ônibus oferece uma estrutura completa para atender às pessoas portadoras de deficiência. O veículo possui rampas de acesso, banheiro totalmente adaptado, intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), para atendimento aos portadores de deficiência auditiva, e exibe vídeos informativos. Além de prestar atendimento jurídico e social, os funcionários distribuem cartilhas que apresentam os mais recorrentes problemas de acessibilidade e suas possíveis soluções. Os demais serviços prestados pela comissão estão disponíveis através do telefone 0800 285 5005.

Um “buxixo” na noite da Tijuca

por Paula Santos - 

Pólo Gastronômico é referência para moradores do bairro e adjacência

A Tijuca que em seu início abrigou as famílias mais nobres do Rio de Janeiro, hoje é famosa pelo seu comércio, principalmente, por bares e restaurantes. O bairro, conhecido pelo seu pólo gastronômico, na Praça Vanhargem, popularmente chamada pelos tijucanos de “Buxixo”, em referência  ao principal restaurante da Praça, que também tem uma boate na parte de cima, a “Buxixo Up”. 

O entorno da Praça é cercado de lugares interessantes que fazem com que não só o público da Tijuca freqüente o lugar, como também de Vila Isabel, Grajaú e de outros bairros. Assim como existe o “Baixo Méier”, o “Baixo Tijuca” atrai o público mais jovem, de 18 a 35 anos, com ambientes diferenciados, alguns com música ao vivo, sinuca e outras atrações. 

Uma das características do pólo é o fato de reunir pessoas diferentes em um só lugar para conhecer os bares e saborear suas delícias. Nos finais de semana o número de pessoas aumenta, principalmente sexta-feira depois do trabalho: “Nasci na Tijuca, morei na Barra, casei e hoje moro no Recreio, mas trabalho no centro, o que me faz sempre passar pelo Buxixo quando estou voltando para casa. Adoro jogar conversa fora e atualizar as fofocas, pois depois de beber um pouco e conversar, ainda podemos subir para a boate.” Afirmou Mariana Lins, advogada, que tem presença marcada toda sexta-feira.

O local também é muito visitado pelos fanáticos por futebol, que disputam os telões dos 13 bares da região para assistir aos jogos dos times cariocas no Campeonato Brasileiro. Com o Maracanã fechado, o “Buxixo” é a opção escolhida para as torcidas e aproveitar a oportunidade de reunir os amigos.

Os restaurantes e bares mais conhecidos pelos jovens são: Buxixo, Galeto Mania, Baixo Tijuca, Estação Carioca, etc. Os estabelecimentos proporcionam um ambiente agradável aos clientes, ideal para um bate-papo com chope e saborosos petiscos. 

Fica a dica! A novidade no cardápio está no bar Galeto Mania, com a “Friend’s Hour” (Hora entre Amigos), uma promoção que ocorre em todas as unidades do bar, no horário entre 17h e 20h, de segunda a sexta-feira. 

Tijuca registra aumento no número de assaltos ao comércio

por Daniel Capella - 

No entanto, de acordo com ISP, roubos de carros e pedestres caíram

Números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro informam que a região da Grande Tijuca apresentou aumento no número de assaltos ao comércio em relação ao ano passado. Os últimos dados oficiais mostram que durante junho de 2011 houve 20 casos de roubo a estabelecimentos comerciais, enquanto no mesmo período de 2010 foram registradas apenas 11 ocorrências. Por outro lado, o número de assaltos a veículos e transeuntes sofreu queda durante o mesmo período, de 20 e 56 para cinco e 27, respectivamente. As informações incluem registros ocorridos nos bairros da Praça da Bandeira, Tijuca, Alto da Boa Vista, Maracanã, Vila Isabel, Andaraí e Grajaú. 

Para o Presidente da Associação do Comércio e Indústria da Tijuca (ACIT), Jaime Miranda, esse aumento pode ser um sinal de que traficantes das comunidades onde foram implantadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) estariam “migrando” para outros crimes, no entanto ele avalia como positiva a implantação do programa: 

– Nos últimos 30 anos a Tijuca sofreu uma decadência muito grande, incluindo a desvalorização de imóveis, do comércio. Da Rua Uruguai até a Usina há anos que não abria absolutamente nenhum comércio. As casas estavam todas desvalorizadas. Qualquer um pensava duas vezes antes de subir ou descer a São Miguel. E mesmo na Conde de Bonfim você tinha medo. Hoje em dia isso não acontece – disse Jaime Miranda.

O Presidente da ACIT conta também que o efetivo da 19º Delegacia de Polícia e do 6º Batalhão da Polícia Militar na região foi aumentado, graças a um pedido da Associação, mas que ainda não é o suficiente.

– A verdade é que o efetivo da PM e da Polícia Civil não aumentou da maneira que nós gostaríamos que aumentasse – conta. 

Mesmo com as melhorias no bairro, alguns comerciantes ainda se sentem inseguros com o recente aumento dos assaltos a estabelecimentos comerciais, como a atendente de um pet shop na rua Conde de Bonfim que não quis se identificar.

– Aqui na loja eu nunca vi assalto, mas sei de casos por aqui. A gente tem medo que aconteça com a gente também. Perto do fim do expediente ou nos fim de semanas todo mundo fica mais cuidadoso – disse. 

No dia 10 de junho o comerciante Sérgio Sobrinho de Melo, de 62 anos, foi morto com dois tiros ao reagir a um assalto na sua loja de utilidades para o lar, na Rua Conde de Bonfim. Outro homicídio ocorreu no dia 19 de agosto, quando um idoso identificado apenas como Severino foi baleado por dois homens na esquina das ruas Conde de Bonfim com Pareto, após sacar dinheiro em um caixa eletrônico.

Procurados por nossa reportagem, representantes do 6º BPM e a 19º DP não retornaram nossos pedidos de entrevista.

 
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